O Gaming é um fenómeno do progresso do mundo moderno e que veio para ficar.

Jogar é uma actividade de culto e a indústria dos videojogos já superou em larga escala a indústria cinematográfica, para que se tenha a noção do fenómeno que é.
Ser Gamer é hoje em dia uma coisa comum e, desde miúdos a graúdos, toda a gente se diverte com a vasta variedade de jogos e plataformas para jogar os mesmos.

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Um dia queres ser o melhor piloto de Fórmula 1 do mundo, no outro um herói de espada em riste ou arma em punho, noutro queres construir uma cidade ou dominar uma galáxia… no Gaming tudo isto é possível.

És sempre o centro das atenções, lutas por uma causa ou objectivo, usas a tua inteligência para resolver um puzzle, resolves conflictos entre nações e, no fim do dia, vais beber uma coca-cola com os teus amigos do mundo real e falam da história ou dos gráficos deste ou daquele videojogo.

Na realidade, um Gamer sabe bem distinguir o real do fantástico e não confunde a moralidade da sua vida pessoal da dos videojogos que joga. No fundo, ele sabe que um jogo é como um filme interactivo onde ele é o personagem principal.

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Desde a década de 80 do século XX que os videojogos têm evoluído de uma forma fantástica, quer em conteúdo, quer em gráficos. Com esta evolução existem hoje jogos que reflectem as mecânicas físicas reais e muitos são utilizados para simular estruturas mecânicas reais, como por exemplo os jogos de simuladores de condução de carros, comboios, camiões e aviões.

Começou tudo com gráficos quadrados pixelizados, criados por entusiastas de garagem e culminou em multinacionais com equipas multidisciplinares de programadores, testers, argumentistas, artistas gráficos, financeiros, psicólogos, entre todas as outras especialidades que contribuem para o desenvolvimento de um videojogo.

Manic Miner

Manic Miner – 1983 © Matthew Smith & Bug-Byte

Muitos se recordarão dos jogos de ZX Spectrum®, NES® e PC com processadores 286® e menos de 1 MByte de memória, onde os gráficos eram bidimensionais e por vezes apenas com uma ou algumas poucas cores. As mecânicas de jogo eram rudimentares, mas nem por isso os Gamers de então deixavam de demonstrar o seu entusiasmo a jogar essas pérolas antigas, pois desde o início a capacidade de processamento do hardware não conseguia acompanhar a evolução dos jogos, assim como o preço e disponibilidade de hardware de topo eram quase sempre proibitivas.

Muito mudou com o surgimento das consolas de 16bit como a SEGA Megadrive® ou a SUPER NES®, que fizeram o Gaming disparar e criar uma subcultura urbana que influenciou e tem influenciado gerações sucessivas.

Depois disso surgiram as consolas e os PCs a trabalhar a 32bit e isso trouxe uma melhoria considerável aos gráficos e às velocidades de processamento dos CPU e GPU. Um bom exemplo disso foi as máquinas com Windows XP® e a primeira PlayStation® da Sony.

O Gaming revolucionou o mundo e a sua maneira de olhar para tudo o que é informática e computação. Os avanços tecnológicos do Gaming permitiu que ferramentas profissionais como o AutoCAD® ou o Solidworks® utilizassem os GPU desenhados para videojogos, juntamente com as suas grandes capacidades de processamento 3D, para desenhar peças, máquinas, prédios, barcos e aviões. A verdade é que isto apenas foi possível ser feito pelos esforços das empresas de hardware que tentaram a todo o custo sempre acompanhar a evolução gráfica dos videojogos.

Isto prova que os avanços tecnológicos, ainda que movidos por interesses económicos das companhias de hardware e videojogos, foram benéficos para a evolução da Humanidade como um todo. Toda a tecnologia que usamos hoje em dia foi motivada por necessidade de reduzir o preço à mais alta tecnologia, para que essa estivesse acessível a todos – desde os mais ricos aos mais pobres – e que todos pudessem experimentar em primeira pessoa o potencial da mesma.

Igualmente, os videojogos evoluíram do single-player para o multi-player de acordo com a evolução e disponibilidade da internet, pelo que agora é possível jogar um jogo com dezenas ou centenas de jogadores ao mesmo tempo.

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O que será que virá a seguir? A realidade virtual? A imersão sensorial total?

Não se sabe bem pois apenas o futuro ditará as tendências dos Gamers para aceitarem novas formas de Gaming e novos hardwares que lhes permitam ter uma interactividade cada vez mais imersiva com os videojogos.

Para já os clássicos comandos, teclados e ratos são os interfaces favoritos e mais utilizados dos Gamers, mas amanhã pode ser que alguém invente o novo periférico que revolucionará a maneira de interagir com os jogos e um novo caminho será traçado… O futuro dos videojogos e do Gaming será ditado pelos Gamers e pela sua aceitação das novas tecnologias que estarão ao seu dispor.

Agora vai e diverte-te com os teus amigos!
E não te esqueças: os jogos são para te divertires, não para odiares ou magoares outros, pois isso não é o verdadeiro espírito Gamer.

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